quarta-feira, 31 de março de 2010

AS MULHERES, O CUIDADO, E A VIDA

Hoje recebi flores.

Não é o meu aniversário ou nenhum outro dia especial; tivemos a nossa primeira discussão ontem à noite, e ele me disse muitas coisas cruéis que me ofenderam de verdade.

Mas, sei que está arrependido e não as disse a sério, porque ele me enviou flores hoje.
E não é o nosso aniversário, ou nenhum outro dia especial.

Ontem ele atirou-me contra a parede, e começou a asfixiar-me.

Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos acordamos e sabemos que não são reais.

Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos lados. Mas eu sei que ele está arrependido, porque me enviou flores hoje.

E não é Dia dos Namorados, ou nenhum outro dia especial.

Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me.

Nem a maquiagem ou as mangas compridas poderiam ocultar os cortes e golpes, que me ocasionou desta vez.

Não pude ir ao emprego hoje porque não queria que percebessem.

Mas eu sei que está arrependido, porque hoje ele me enviou flores.

E não era Dia das Mães ou nenhum outro dia especial.


Ontem à noite ele voltou a bater-me, mas desta vez foi muito pior.

Se conseguir deixá-lo, o que é que vou fazer?

Como poderia eu sozinha manter os meus filhos?

O que acontecerá se faltar o dinheiro?

Tenho tanto medo dele! Mas dependo dele, e tenho medo de deixá-lo.

Mas, eu sei que está arrependido, porque ele me enviou flores hoje.

Hoje é um dia muito especial: É o dia do meu funeral.

Ontem finalmente conseguiu matar-me. Bateu-me até eu morrer.

Se ao menos eu tivesse tido a coragem e a força para o deixar...

Se tivesse pedido ajuda profissional... Hoje não teria recebido flores!


A mensagem acima, é trabalha em alguns Núcleos de violência doméstica. O autor a priori não é conhecido, mas a mensagem é para ser bem pensada, refletida e divulgad.

Caso saiba de algum caso de vioência contra mulher
Denuncie Ligue 180

PM pode mudar o nome para Força Pública

Comandante geral explica porque de mudar o nome policia militar para "força publica"

Você já deve ter ouvido falar que o Comando Geral está propondo a modificação da atual denominação da Instituição de “Polícia Militar” para “Força Pública”. Isso é verdade.

A iniciativa, que contou com total apoio do Secretário da Segurança Pública e do Governador do Estado é uma forma de homenagear o passado histórico de nossa Instituição e demarcar, definitivamente, sua aproximação com o cidadão e com a comunidade paulista.

Não sei se você sabia, mas a denominação “Força Pública”, que já foi utilizada por nossa Instituição, é fruto dos princípios e ideais que inspiraram a Revolução Francesa de 1789 e materializada na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, que assim proclamou:

Art. 12º. A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma "força pública". Esta força é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada. (grifei)

Art. 13º. Para a manutenção da "força pública" e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades. (grifei)

Daí a razão pela qual, no início da República (1891), a força militar estadual receber, pela primeira vez, o nome de “Força Pública”.

Em sua longa história de serviços prestados aos cidadãos, ao Estado e ao Brasil, a força policial estadual já ostentou por quase 80 (oitenta) anos a denominação “Força Pública” — de 14/11/1891 a 27/6/1901, de 28/11/1905 a 21/12/1939 e de 09/07/1947 a 08/04/1970.

Vê-se, assim, que a denominação “Força Pública” somente foi alterada em momentos de crise institucional e instabilidade democrática do País, cujo último ato resultou da unificação da Força Pública com a Guarda Civil, nos idos de 1970.

Agora, decorridos quase quarenta anos do uso da atual denominação, a qual, indubitavelmente, acarreta à Instituição enormes dificuldades junto à sociedade para compreensão de sua missão, oportuniza-se a possibilidade de resgatar a denominação “Força Pública”, como a instituição policial militar da grandeza de São Paulo, cujo compromisso é a “defesa da vida, da integridade física e da dignidade de pessoa humana”.

Resultado do contínuo aperfeiçoamento da nossa Instituição em busca da excelência, a mudança do nome vem consolidar mais um passo em nosso processo de gestão, de respeito aos direitos humanos e de polícia comunitária

Lembro a todos que continuaremos a ser militares estaduais, continuaremos a ser denominados "policiais militares", continuaremos a ter a designação "PM" na tarjeta, continuaremos a ser regidos pelas colunas mestras da hierarquia e disciplina, ou seja, sem perder a identidade de “policiais militares” e nem os direitos e vantagens conquistados, mantendo-nos fiéis aos valores e deveres que nos diferenciam como profissionais de segurança pública.

Por todo o exposto e por tudo que a proposta representará para o futuro de nossa Instituição e de todos nós, contamos com seu apoio e compreensão, pois temos a firme convicção que a alteração constitucional significará um novo marco para o Estado de São Paulo e para a Segurança Pública, que poderá retomar o brado declamado por Guilherme de Almeida e cantado pelos nossos cem mil homens e mulheres que atualmente a compõe que assim diz: “...seus passo deixam, fundo, na terra, rastro e raízes: é a Força Pública...”

"Força Pública, uma Instituição da grandeza de São Paulo".

Obrigado a todos pela colaboração.

Contem sempre com o Comando.

ALVARO BATISTA CAMILO

Coronel PM Comandante Geral

sábado, 27 de março de 2010

Marina Silva bebe água Poá em visita ao Alto Tietê

A senadora do Acre Marina Silva do Partido Verde, em visita no dia 26 de março, na Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos, assim que se acomodou na mesa dos trabalhos, foi logo abrindo um copo de água, que era nada mais que a Água Poá.



A reunião organizada pelo partido a qual a senadora é pré candidata a presidência da república, reuniu corregilionários, líderes políticos e evangélicos, entre eles alguns pré candidatos da região.
Confira a materia clicando no link a seguir: http://je.inf.br/noticias/ver.php?noticias_id=4891&categoria_id=17

sábado, 20 de março de 2010

Papa expressa 'vergonha' por crimes de pedofilia e critica Igreja Católica da Irlanda

O papa Bento 16, em uma carta aos fiéis irlandeses, se disse envergonhado pelos abusos cometidos no seio da Igreja Católica da Irlanda, criticou a postura das autoridades eclesiásticas dessa diocese e ordenou aos bispos que ajudem as autoridades civis.

Diante da "gravidade" dos pecados relacionados aos crimes de pedofilia cometidos na Irlanda, houve uma "resposta inadequada" por parte "das autoridades eclesiásticas", afirmou o Pontífice, em um texto divulgado hoje e que fora assinado por ele na tarde de ontem.

"Expresso abertamente a vergonha e o remorso que todos provamos", complementou o Papa, esclarecendo às vítimas que este também é um "grande dano" à Igreja e "à pública percepção do sacerdócio e da vida religiosa".

"A Justiça de Deus exige que assumamos nossas ações sem ocultar nada", por isso, "reconheçam abertamente a sua culpa, submetam-se às exigências da Justiça", determinou aos envolvidos nas agressões.

Aos padres pedófilos, Bento 16 reiterou que estes devem responder por seus crimes, "perante ao Deus onipotente e também frente aos tribunais devidamente constituídos". Dirigindo-se especificamente aos "sacerdotes e aos religiosos que abusaram das crianças", ele disse compartilhar do "temor" de tantos fieis, pela "traição" dos abusos e desejou "o renascimento" da Igreja Católica na Irlanda.

Às vítimas, que "sofreram muito" e "que nunca se poderá anular o mal que suportaram", Bento 16 reconheceu que "foi traída a vossa confiança, a vossa dignidade foi violada". "Muitos de vocês experimentaram que, quando eram suficientemente corajosos para falar do que havia ocorrido, ninguém os ouvia", por isso, "é compreensível que, para vocês, seja difícil perdoar ou se reconciliar com a Igreja" e "sei que para alguns de vocês é difícil também entrar em uma igreja depois do que ocorreu", disse.

"Com humildade", o Pontífice pediu ainda que as pessoas que foram abusadas "não percam a esperança" e as convidou a confiarem "no poder do amor de Jesus", pois ele também "foi vítima da injustiça e do pecado", que leva "à libertação e à promessa de um novo começo".

Os casos de abusos contra crianças, cometidos por décadas por integrantes de instituições católicas irlandesas e que foram acobertados pela diocese de Dublin, vieram à tona em novembro do último ano com a divulgação do relatório da Comissão Murphy, elaborado pela juíza Yvonne Murphy.

Ao tomar conhecimento da denúncia, o Papa se disse "chocado e angustiado" e condenou qualquer tipo de abuso contra crianças. Depois disso, diversos bispos apontados pelo relatório renunciaram.

A carta divulgada hoje foi anunciada por Bento XVI após reuniões com os religiosos. O texto era aguardado com grande expectativa diante dos diversos casos denunciados recentemente em outros países.Em 2002, foi descoberto que sacerdotes abusaram sexualmente de cerca de 14 mil crianças nos Estados Unidos. Atualmente, são investigadas denúncias em várias nações, como Alemanha, Áustria, Brasil, Holanda e México.

Fonte: Uol Notícias/http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2010/03/20/papa-expressa-vergonha-por-crimes-de-pedofilia-e-critica-igreja-catolica-da-irlanda.jhtm

terça-feira, 16 de março de 2010

Procon vai autuar duas empresas fornecedoras de energia elétrica em São Paulo

Justiça seja feita, pois ao menos no bairro de Itaquera, no Jardim Vila Nova, virou palhaçada a falta de energia elétrica sem corte programado.

E pareçe que quanto mais se reclama, o negócio fica pior. Hoje, em visita ao CEU Azul da Cor do Mar, conversando com o diretor da Escola, professor Francisco Calado, o qual me informou que também virou rotina a queda de energia elétrica naquela unidade educacional, o qua ocorre por volta das 12 horas.

Vamos ver agora com a salgada multa que o Procon de São Paulo esta aplicando na AES Eletropaulo (responsável pelo fornecimento de energia elétrica para a cidade de São Paulo) , e Bandeirante Energia (fornecedora de energia para cidades do Alto Tietê entre outras)

Veja a notícia que foi publicada hoje no site a Agência Brasil


Procon vai autuar duas empresas fornecedoras de energia elétrica em São Paulo

A fundação Procon-SP deverá autuar hoje (16) a AES Eletropaulo e a Bandeirante de Energia, responsáveis pelo fornecimento de energia no estado de São Paulo. Segundo o Procon, as empresas, devido a cortes no fornecimento de energia, deixaram de atender os consumidores com qualidade, além de demorarem excessivamente para restabelecer o serviço. As empresas poderão ser multadas em até R$ 3,2 milhões, após responderem a processo administrativo.

O Procon instaurou uma investigação no início de fevereiro e concluiu que as duas empresas não trabalharam de acordo com os princípios do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
"Foi constatado que houve interrupções originadas de falhas em equipamentos mantidos pelas próprias concessionárias, o que denota o descumprimento do dever de continuidade na prestação de serviço essencial. Ademais, as empresas de energia elétrica devem estar preparadas para minorar os impactos de eventuais interrupções. Infelizmente, tudo indica que estas empresas não estão", disse o diretor executivo do Procon-SP, Roberto Pfeiffer.

Procurada pela Agência Brasil, a AES Eletropaulo afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que só irá se manifestar após ser notificada oficialmente pelo Procon. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a Bandeirante.
Fonte: Agência Brasil

Publicação de foto sem crédito autoral gera indenização

A Editora Três Ltda foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 10 mil, a fotógrafo por não identificar sua autoria em imagensotos publicadas.

De acordo com os autos, A.A.S.S. Barreto, fotógrafo profissional free lancer e bastante conhecido em seu meio, tirou fotos de um Padre e um Cacique e autorizou a Editora a divulgá-las, sob a condição de identificar a autoria delas. Entretanto, houve a publicação das fotos na revista ISTOÉ sem acompanhamento do crédito autoral das mesmas.

A Editora alegou que realizou um contrato verbal com o free lancer para que as fotos fossem cedidas gratuitamente para uso pela Revista e afirmou que no documento não havia menção aos créditos das imagens.

Entretanto, o fotógrafo disse que no contrato previa, sim, a utilização do crédito fotográfico com seu nome e apresentou o próprio documento como prova: "(...)autorizo o uso de fotos de minha autoria relacionadas à questão da demarcação Raposa/Serra do Sol, e do Padre George Dal Ben, para publicação na revista ISTO É da Editora Três Ltda mediante colocação do crédito fotográfico (...)".

A Lei 9610/98, em seu artigo 82, § 1º, diz que "o autor de obra fotográfica tem direito a reproduzi-la, difundi-la e colocá-la à venda (...) e sem prejuízo dos direitos de autor sobre a obra reproduzida (...). A fotografia, quando divulgada, indicará de forma legível o nome do seu autor".

Para o relator do processo, o juiz convocado Ibanez Monteiro, houve violação de tal lei e descumprimento contratual por parte da Editora Três. O magistrado considerou que o fotógrafo sofreu dano, pois sua obra foi utilizada sem haver a devida menção de sua autoria.

Dessa forma, cabe à Editora o dever de indenizar, devido ao prejuízo moral causado. E, baseado, ainda, em jurisprudência, o magistrado determinou que a empresa indenize o fotógrafo, no valor de R$ 10 mil, como uma forma de compensar a dor sofrida pela vítima, punir a Editora e desestimular a ocorrência de outros episódios dessa natureza.

Fonte: TJRJ/www.correioforensse.com.br

segunda-feira, 15 de março de 2010

E agora Lula, vai se posicinar? ou Afrouxar?

Veja a notícia abaixo, onde em visita ao estado de Israel, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, aquele que criticava o FHC em suas viagens, mas isto é outro tema.

Leia abaixo a noticia publicada no site da Agencia Brasil




Israel cobra de Lula que apoie sanções contra o Irã para evitar armamentismo nuclear


Fernanda Isidoro
Enviada Especial da EBC

Jerusalém – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não escapou hoje (15) das cobranças do presidente de Israel, Shimon Peres, em seu primeiro dia de visita ao país. Ao apresentar-se como mediador do confronto entre Israel e a Palestina, ouviu de Peres que sua contribuição era bem-vinda, mas as autoridades israelenses fizeram questão de lembrar a Lula de que não concordam com a posição do governo brasileiro contrária a sanções ao Irã, por tentar enriquecer urânio em percentual considerado armamentista.

No primeiro compromisso oficial do presidente, na residência de Peres, o vice-ministro israelense de Relações Exteriores, Danny Ayalon, disse a jornalistas brasileiros e estrangeiros que a única forma de evitar que o Irã prossiga com uma possível busca por uma arma nuclear será uma posição unida da comunidade internacional. Ao ser perguntado se isso seria um recado ao presidente Lula que já se manifestou contra as sanções ao país, respondeu, enfático, que sim.

O presidente Lula defende que o Irã tenha o direito de enriquecer urânio desde que exclusivamente pra fins pacíficos. Mesmo com essa ressalva, a posição brasileira não é bem-vista pelo governo de Israel, inimigo do Irã. Hoje (15), durante visita ao Knesset, o Parlamento israelense, o presidente Lula foi cobrado por essa posição. O presidente da Casa, o deputado Reuven Rivlin, disse que “ser publicamente contra as sanções [ao Irã] pode ser visto como um sinal de fraqueza.”

A líder da oposição, Tzipi Livni, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também foram duros em seus discursos ao citar o caso do Irã. Netanyahu pediu ao presidente Lula que apoie as sanções afim de evitar o armamentismo do Irã.

"Peço que você apoie a frente internacional contra o regime de Ahmadinejad [Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã]", pediu o primeiro-ministro israelense, segundo a BBC Brasil. "O Brasil não pode dar legitimidade indireta a esse regime", acrescentou Livni, também de acordo com a agência de notícias.

O presidente Lula foi o último a discursar no Parlamento israelense e não fez referências diretas ao Irã, mas disse ser contra o armamentismo nuclear. “Em meu país, há uma proibição constitucional de produção e utilização de armamento nuclear. Gostaríamos que o exemplo de nosso continente pudesse ser seguido em outras partes do mundo.”

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, minimizou os discursos dos líderes israelenses. O chanceler brasileiro não os classificou como “um rolo compressor” e disse que, em encontro reservado, Lula explicou a Netanyahu suas razões para ser contra as sanções ao Irã.

Segundo ele, a explicação é que o governo brasileiro concede o “benefício da dúvida” ao Irã. E completou: “Se o benefício da dúvida tivesse sido dado de maneira correta ao Iraque, teriam sido evitadas 200 mil mortes.”