segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Oposição ou posição?

O fotógrafo Adilson Santos participou do ato em São Paulo
Hoje o Brasil em todos seus telejornais, sites e amanhã nos jornais impressos, a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, continuará a ser notícia, o qual foi morto por atos de violência que permeia o pais.

Mas pensando no rumo de protesto que o pais tomou nestes últimos meses, onde o povo tem saído para a rua, fazendo diversos protestos. Protestos de um sistema político podre e cheio de vícios, onde o povo não aguentando mais, pagar por impostos altíssimos, e ter serviços públicos de baixíssima qualidade.

A grande maioria dos manifestantes, são pessoas pacíficas. São pessoas que querem gritar e colocar para fora o seu grito de chega, não aguentamos mais. Esgotados desta corja de políticos profissionais, que são a classe se não for a mais baixa, no quesito credibilidade da sociedade.

De um lado, infiltrado, vemos um grupeto de mascarados, ou Black Blocs, que com total violência, se infiltra, e praticam atos de violência, sendo grandes covardes, pois não tem coragem de se reunirem e vir fazer seus manifestos com seus grupos, mas se infiltram e querem fazer arruaça.

Por outro lado, temos o Estado, ou seja, a Policia Militar do Estado de São Paulo, a qual deveria proteger o cidadão, e profissionais de imprensa que passaram a reportar os protestos em pleno estado de direito e liberdade de expressão, mas começara a ser hostilizados, tanto é que no dia 23 de outubro de 2013, o sindicato da categoria organizou um manifesto em São Paulo, onde este fotógrafo e blogueiro participou, como mostra a foto acima.

#IPTU em Poá, teve manifesto tranquilo, mas a violência e sarcasmo veio da tribuna da Câmara de vereadores
No dia 25 de janeiro, ocorreu nas ruas da cidade de Poá, um manifesto contra o aumento do IPTU, que foi votado pela Câmara, às vésperas do Natal, em pleno período de recesso. Fato este que revoltou a população da cidade.
Membros da GCM proibiram sem saber porque proibiram,
que um dos organizadores do evento Naco Fantasia,
colocasse uma faixa por meia hora durante o manifesto

Mas refletindo a pouco, sobre de onde vem a violência, e comecei a perguntar para mim mesmo. Quem é que a fabrica? Quem será que a começa? De onde vem?  Quem é o responsável?

E refletindo sobre a morte do cinegrafista acima, e na fala dos vereadores da Câmara de Poá, que usaram a tribuna no último dia 4 de fevereiro, onde fui ajuntando os fatos.

Teve vereador sarcástico, outro o qual nem tem o privilégio de ter a atenção de colegas, onde tirou sarro, disse que o movimento foi desorganizado, e que não tinha um número expressivo de manifestantes, e quem chamaram muito a atenção.

Ora, não chamou a atenção por qual motivo? Porque não teve atos de violência? Ou será que o vereador não praticou um ato de violência, com sua fala medíocre e pobre no quesito representatividade popular?

Os vereadores, nenhum se atentaram pelo ato pacífico que tinha, com pessoa ordeiras, pais de famílias, pessoas da política da cidade, ou seja, era o povo representado. E sabe quem quis praticar violência? Um comandante da Guarda Civil Municipal, o qual é oficial aposentado da PM, onde começou sim ele um ato de violência, proibindo os manifestantes de colocar por meia hora, faixas na praça pública.

Sendo assim, a cidade de Poá esta de parabéns, por ter pessoas ordeiras, que não precisa usar de violência, seja ela física ou psicológica, para hostilizar o povo. Afinal, temos nesta sociedade pessoas de posição, e oposição aos desmandos exacerbados.

Foto manifesto em São Paulo - noticias.uol.com.br

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