Péssimo atendimento no Hospital Infantil Cândido Fontoura
CARTA ABERTA
No dia 14 de julho de 2011, por volta das 17h30, meu filho de 9 anos atendeu em casa, a ligação de uma mulher, a qual conversou com a criança por volta de dois minutos, onde passou um nome o qual não tem nenhuma ligação com a família.
Estando eu ao lado, meu filho me chamou, e fui conversar com a mulher, que disse ser a Bete do Hospital Infantil Cândido Fontoura. Perguntei do que se tratava ela disse o nome do meu filho, onde informou que era para agendar uma consulta no hospital.
Porém, falava com muita pressa, não sendo possível identificar tudo, pois era muita informação, a qual não tinha como memorizar, mas sim, teria que serem anotadas.
Pedi a ela para me passar as informações pausadamente, para que pudesse anotar. A mulher não gostando muito, voltou a passar as informações de forma rápida. Pedi mais uma vez que com calma. Onde perguntei o nome do hospital, a qual falou, mas na hora do endereço, disse que ficava na Siqueira Bueno, próximo do Metro Belém. Quando perguntei o endereço completo, ela pediu um momento e disse somente 1757.
Voltei a perguntar novamente o endereço completo e o resto das informações ele voltou a falar rapidamente.
Informou que teria que levar o Cartão do SUS, RG da criança, comprovante de endereço e o RG da mãe.
Perguntei com quem falaria - Bete informou que era só ir em alguma das duas recepções, que seria encaminhado para a equipe de cirurgia. Perguntei o nome da equipe ou nome do médico ou pessoas responsável. Ela de forma bem grosseira disse que não era médica, e sim apenas a moça da recepção, e desligou o telefone.
Esperei por uns dez minutos, pois poderia ter caído a ligação. Como não retornou, entrei na internet para pesquisar sobre o hospital.
Encontrei o site do hospital - http://www.candidofontoura.com.br o qual qual nos tópicos tinha uma página da ouvidoria - http://www.candidofontoura.com.br/faleConosco/ onde liguei no telefone 2603-5350 e fui atendido pela Sandra, que se identificou sendo da diretoria, onde passei o caso a ela, a qual gentilmente me encaminhou para a diretora do serviço social, Sra. Regina Cassia Pinheiro.
Informei também a Regina o que havia ocorrido, onde ela ficou de verificar, mas no diálogo, chegamos ao entendimento de que poderia ser do Ambulatório de Especialidades Boni IV por parte do médico
Cirurgião Geral e Pediatra Dr. Pedro F. Vita Jr – pois no ambulatório, informaram que receberíamos uma ligação informando sobre a cirurgia.
Liguei para o Boni IV, falei com a Samiramis Candida Salgado, o qual informou que a Bete não era funcionária de lá, me explicou o seguinte procedimento. Os encaminhamentos do Boni IV, são enviados via e-mail para o Hospital Infantil Cândido Fontoura, e o contato de cirurgia e ou procedimento, é feito pelo hospital.
Liguei para o hospital, falei novamente com a Regina, o qual disse que iria ver qual era a funcionária do hospital que havia feito o atendimento, onde disse que o modo em que fui atendido, não esta dentro dos critérios do hospital.
Atendimento prestado, não condiz do informações do site
Pesquisando sobre o hospital no site, com informações datadas do ano de 2008, que informa que esta unidade com mais de meio século de existência, o qual foi inaugurado por Jânio Quadros, sendo uma unidade de referência no atendimento a crianças e adolescentes, o qual informa também, que foi investido no ano de 2007 – 22 milhões de reais – dinheiro dos meus impostos.
Pois bem, continuando a pesquisa, vi o seguinte texto:
Nossa Missão
Oferecer assistência médico-hospitalar pediátrica, com excelência na qualidade, promovendo atividades de ensino e pesquisa, valorizando o atendimento humanizado e preservando o meio ambiente.
Visão
Ser um hospital de referência em medicina pediátrica com responsabilidade social.
Valores
Ética;
Calor Humano;
Desenvolvimento;
Respeito à vida e ao meio ambiente;
Compromisso com as futuras gerações.
Meu ponto de vista
Pois bem, vivemos na era da humanização nos serviços de saúde, mas na página do hospital, esta vazia - http://www.candidofontoura.com.br/humanizacao/ - tão vazio quando o atendimento profissional e precário que o hospital dá em seu primeiro contato, o qual minha família recebeu hoje.
Pois no quesito valores, tal atendimento não tem ética, nem calor humano, nada de desenvolvimento, muito menos respeito com a vida, e o que dirá de compromisso com futuras gerações, pois tal modo de atender, não soma em nada.
A pedido da diretora Regina, estou fazendo este relatório, para mostrar o desserviço, ou péssimo serviço público. Onde no meu entendimento, é de total prevaricação.
Como pode uma unidade de saúde ter e manter este tipo de atendimento?
Tive que parar meus afazeres, onde o não é minha função, mas do digníssimo diretor do hospital Dr. João Carlos Vicente de Carvalho, o qual é o responsável na gestão da unidade, mas além de pagar meus impostos, e não receber para tal, tenho que fazer relatório, e encaminhar para quem de responsabilidade.
Não adianta colocar no site, ou nas paredes dos hospitais: NOSSA MISSÃO – VISÃO e VALORES, recheados com lindas palavras, sendo que não são praticadas pelos colaboradores desta unidade de saúde.
Pois se no primeiro contato o atendimento é este. Como será no restante do atendimento?
Tenho observado isto em unidades de saúde do serviço público, que tem deixado a desejar sim, e a prova esta relatado ai em cima.
Faço este relatório, como forma de protesto, pois além de cidadão, sou cogestor sem salário, do Hospital Infantil Cândido Fontoura - o qual é de responsabilidade do governo do estado de São Paulo – pasta gerida pelo senhor secretário de saúde, professor Dr. Giovanni Guido Cerri.
No aguardo de providência.
Adilson Santos – cidadão
RESPOSTA DO HOSPITAL
Hoje no período da manhã, uma funcionária do hospital me ligou, onde confirmou que a Elisabete é sim funcionária do hospital, a qual é nova no setor, e que tem uma jornada onde trabalha 12 horas e descansa 36. Perguntei de havia recebido o meu e-mail, CARTA ABERTA, o qual esta postado aqui, informou que sim. Dizendo ainda, que me responderia o mesmo.
Veja abaixo, o ofício retorno da direção do hospital
Adilson:
ResponderExcluirParabéns pela matéria realizada.O serviço público de saúde, realmente vai de ruim a pior.
Parabéns por não ser mais um brasileiro acomodado! Também fui mal atendida, e pior, o médico não descreveu a quantos dias teria que tomar o medicamento,isso no Hospital do Tatuapé, e não deixei barato: encaminhei e-mail, liguei reclamando...e por fim, me ligaram pedindo desculpas, e outro médico me ligou para dizer quantos dias tomar.
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa. Li sua matéria pois meu filho está para ser encaminhado para o hospital Candido Fontoura e estava pesquisando algumas informações. Muito obrigada...
ResponderExcluirKarina bilinski tb estou muito insatisfeita com o atendimento do hospital tatuape esperei por uma consulta com um ortopedista especialista em coluna estou com suspeita de hernia d disco e com muitas muitas dores e o medico na consulta nem c quer me ixaminou e me fez poucas pg e me deu um anti deprecivo e me disse q nao conseguiria um exame de ressonancia um absurdo estou sem medicamentos sem tratamento e sem exame e estou sofrendo de dor
ResponderExcluirTb estou insatisfeita com o hospital tatuape esperei uma consulta com um especialista em coluna durante um tempao pq estou com suspeita de hernia de disco e fui muito mal atendida sai de la com um pedido de exame escrito tudo errado e o medico ainda me falou que provavelmente nao seria aprovado o exame resonancia pois era uma lombalgia nao era tao grave doismeses de dores insuportaveis efeitos colaterais horriveis de medicamentos problemas neurologicos e nao egrave o que e grave entao paralisia das pernas estou sem medicamentos sem exame sem cura sai do consultorio com um anti depressivo prescrito por ele mesmo de ortopedista ele virou psiquiatra um absurdo o sus e um absurdo
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