terça-feira, 6 de setembro de 2011

192 em Poá não funciona - Saúde continua doente

Ontem, dia 5 de setembro de 2011, por volta das 21h45 minutos, na avenida 9 de julho, em frente ao número 190, no centro da cidade de Poá (SP), um homem segundo informou Jonathan,  é flanelinha nas ruas da cidade, estava caído na calçada, tendo convulção.

Ele estava sendo socorrido não só por Jonathan, como também pela estudante de enfermagem Patricia, a qual monitorava e cuidava do cidadão tendo este mal súbito.

Segundo as pessoas no local, as quais já estava ligando para a Central do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) 192, mas ainda não havia sido atendido. Tentei também ligar, com dois celulares, um dava ocupado, e o outro era atendido e ficava mudo.

Foi ajuntando mais pessoas, onde também sensibilizados também tentava ligar. Tentei então no 190 onde consegui passar o ocorrido.

O tempo passando, não chegava o socorro, foi quando avistei vindo na avenida uma viatura da GCM (Guarda Civil Metropolina) da cidade de Poá (GCM 01) quando fui até a rua, literalmente entrei na frente, a qual parou onde estava o Inspetor Pereira, (que portava uma pistola na cintura - vale ressaltar que a Guarda de Poá não anda armada). Pereira desceu da viatura, olhou, foi até o rádio onde reforçou o pedido para sua base de atendimento.

Como estava demorando, liguei novamente para o número de emergência 192, onde fui informado que não teria um prazo para o atendimento, pois a viatura estava em entendimento no Hospital de Poá (aquele que teve a maternidade fechada pelo prefeito Testinha), e uma outra estava fazendo remoção. Ou seja, nós cidadãos, pagadores de impostos e escravos destas altas taxas tributárias, quando precisamos do serviço público de saúde em caso de emergência, não somos atendidos. E de quem é a culpa?

O cidadão teve mais duas convulsões, e depois chegou uma viatura da PM, o qual o cabo presente pegou o nome de algumas pessoas, mas também não prestou socorro. Não sei se o relatório era mais importante, ou também o policial tem que cumprir mais um protocolo do sistema, enquanto o homem agonizava.

Após quase 45 minutos esperando, agonizando, tendo vária convulsões, a viatura do SAMU chegou para  fazer o socorro.

E cade os políticos?
Claro que a culpa é dos políticos sim, que são os nossos representantes, eleitos neste regime democrático, onde compete a eles fazerem o sistema funcionar, e ter nosso direitos constitucionais garantidos.

Ou será que o homem que é negro, pobre, flanelinha merece este desserviço da saúde pública?

Então, com a palavra o prefeito de Poá Francisco Pereira de Sousa, o Testinha que criticava tanto a saúde quando era vereador, e hoje que tem a caneta nas mãos, ou seja, é o responsável maior do executivo não executa como esta escrito nas constituições do pais e estado.

Sendo assim, solicito aos senhores vereadores da cidade de Poá: Augusto Jesus Da Silva (Augusto de Jesus) - Azuir Marcolino Cavalcante - Deneval Dias Do Nascimento (presidente) - Edison Rodrigues - Jeruza Lisboa Pacheco Reis - Fernando Rodriquez Molina Júnior (Júnior da Locadora) - José Ricardo Massa (Ricardo Massa) - Luiz Antonio Soares de Oliveira (Tonho) - Marcos Ribeiro da Costa (Marquinhos Indaiá) - Mário Massayoshi Kawashima (Mário Sumirê) - para que façam sua parte.

Tem um vereador licenciado, mas peguei as informações no site oficial da câmara, que não tem a atualização.


Sendo assim, fica provado por este cidadão que o 192 em Poá não funciona, é lento, e a saúde da cidade continua doente.



Um comentário:

  1. Em Poá tudo está um cáos.
    o problema da saúde aqui frizado é apenas um dos setores em decadência nessa cidade.
    Vamos aguardar 2012 e ver o que o povo pensa de tudo isso ou se vão continuar de fazendo de cegos.
    poanoticias.blogspot.com

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