segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tragédia em Santa Maria (RS) O que dizer? Vem ai o Fiscal da Comunidade

Bem, nestes momentos de grandes tragédias, as pessoas ficam mais sensíveis, mais consternadas, ou seja, nossa emoção fica aflorada, e toma conta das pessoas de uma forma geral.

A foto ao lado, mostra profissionais que tem preparo, são treinados e com vocação para verem cenas fortes. Mas dentro de cada um deles, tem um ser humano. Que quando para, pensa, reflete, nem sempre da pra segurar.

O que esta sendo falado e comentado tanto nos noticiários nacionais, como nos internacionais, é de quem foi a culpa - o que podia ter sido feito - que autoridade falhou, e não fiscalizou, enfim.

Mas uma coisa é certa, teve culpa da direção da boate, onde não preparou mais saídas de emergência, dos seguranças que talvez no cumprimento de ordem, pouco pensaram sobre o que estava acontecendo de fato, culpa da(s) autoridade(s) que não fiscalizaram a lotação da casa, ou se o local era seguro para os frequentadores.

Parte da culpa é do povo
É duro dizer isto, mas os frequentadores do local, ou seja, o povo tem sua parcela de culpa sim, pois como consumidores, temos que questionar, avaliar, conhecer o produto ou serviço que consumimos, afinal, esta sendo pago. E não temos que ser cobaias e passar por experiência, ainda mais desagradável.

Quando você vai em um hospital, seja ele público ou privado, e vê algo errado, onde podia denunciar, ou reclamar para o responsável, ou autoridade e não o faz - acaba sendo conivente.

Tem um provérbio bíblico que diz assim: "O que tem parte com o ladrão odeia a sua própria alma; ouve maldições, e não o denuncia. Provérbios 29:24". E ai? Como fica?

Quando uma pessoa da bola, grana, propina para um fiscal liberar uma obra, uma licença, contribui para o descaso.

No meu entendimento, qualquer cidadão, que vê alguma coisa errada, onde poderia perder dez, vinte minutos ou meia hora para informar as autoridades, ou quem de responsabilidade, sobre algo errado e não o faz, me desculpe, não tem nem o direito de emocionar, mas sim, de refletir, de como a partir desta tragédia, pode sim, como ser humano, fazer sua parte, e juntos, fazermos uma sociedade melhor.

Não adianta cobrarmos da prefeitura, a rua mais limpa, temos que como cidadão, não jogar lixo na rua, varrermos a frente de nossa casa, em fim, cada um fazendo sua parte, teremos não uma sociedade cem por cento correta, mas com certeza, uma cidade melhor. Afinal, o dinheiro é importante sim, mas não pode valer mais do que uma vida.

Sexta-feira agora, fui em uma consulta médica, onde quem iria me atender, colocou a luva, pegou na caneta, escreveu, pegou no mouse do computador, manuseou, pingou gotas de álcool na luva, e quando veio me examinar, questionei sobre o modo se havia procedimentos de higiene, ela se estressou, não gostou, não havia um responsável na unidade, não pude ver o alvará da Vigilância Sanitária, onde a responsável administrativa ficou de dar o retorno hoje, e nada. Ou seja, descaso com o povo.

Vem ai - Fiscal da Comunidade
Sendo assim, pensando em como cobrar melhor, e fazer valer ainda mais o direito do cidadão, e criar mais um instrumento de cobrança na internet, integrado com redes sociais, e interação não só minha como blogueiro e cidadão, como futuramente para todos, estou lançando o site Fiscal da Comunidade: http://fiscaldacomunidade.com.br/

Neste site, já tem algumas demandas e postagens a qual já postei em meu blog - com cobranças e questionamentos de serviços, tantos público, como de comércio, vamos aperfeiçoar, e ampliar para que todos que queiram fazer valer seus direitos, possam ter acesso, e cobrar competência dos incompetentes.

Posso estar com o pensamento errado. Mas penso que tenho feito minha parte.

E você?




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