A morte da juíza Patricia Acioli que foi assassinada dia 12 na porta de sua casa, no estado do Rio de Janeiro, atingida por 21 tiros, onde de acordo com a família, vinha recebendo constante ameças.
Claro que ela sendo uma juíza, onde julgou crimes que envolvia policiais corruptos, fazendo parte de milícias, sendo que os tiros foram de dois calibres (.40 e .45) armas de uso restrito da polícia.
O caso tomou toda mídia, nacional e até internacional. Então vem a pergunta, quantos cidadão(s) e cidadã(s) comum são assassinados por bandidos, ou mães de famílias violentadas, gente morta por latrocínio, pais(s) de família ameados diariamente pelo crime organizado, onde ficam a merce da sorte, ou então.......
O cidadão é obrigado a pagar seus impostos. Já a carga tributária é pesadíssima para sustentar o governo. O cidadão, além de pagar impostos, não tem a segurança necessária. O crime se organizou, já o Estado ainda não, no quesito segurança do cidadão. Não na integra.
E por falar em justiça, na constituinte, ou seja, no papel esta escrito, que todos são iguais perante a lei. E o mesmo Estado que tem a obrigação de proteger a magistrada Patricia Acioli, é o mesmo que tem que proteger a mim, e qualquer outro cidadão brasileiro. Mas não é assim que funciona. Não funciona mesmo.
O desembargador Nelson Henrique Calandra, presidente da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) enviou ofício ao ministro da justiça, José Eduardo Cardozo, o qual pediu uma ação enérgica e rápida para investigar o crime. “Quando um juiz sofre um ataque é também um atentado ao Estado, à democracia e à sociedade brasileira”, disse Calandra. “Não descansaremos enquanto não forem presos os responsáveis por essa atrocidade e apurada a autoria. Queremos uma resposta rápida, enérgica e exemplar”, destacou.
Segurança no pais é mórbida
Como repórter fotográfico, já presenciei a polícia que tem que proteger o cidadão, já vi gritando, esculachando, presenciei eles até batendo em menor de idade. Mas quem mora na periferia, tem que ver estas e outras atrocidades, e ficar quietinhos.
Pois quem domina, quem esta no controle, é o crime, que esta organizado, onde tem membros do Estado, o qual deve, ou melhor, todos deveriam proteger o cidadão, mas vendem suas informações.
Claro que é revoltante a morte da juíza Patricia, mas nós aqui, base do povo, estamos a merce sim do crime organizado, onde temos sim, que ter a lei do silêncio, ou seja, para ficarmos vivos, temos que não ver nada, não ouvir e muito menos falar nada.
Mas o mais revoltante, é a constituinte funcionar somente no papel.
Constituição, qual o seu papel?
Artigo 144 qual é a sua função?
Este artigo será enviado ao Deputado Federal Roberto de Lucena, o qual se comprometeu a ler no Congresso Nacional.
Foto: Internet
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