Senador deu cartão vermelho ao presidente da Casa na terça em plenário.
Ele disse que queria transmitir a mensagem a Lula e a Berzoini.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse nesta quarta-feira (26) que um dos motivos de dar um cartão vermelho ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi demonstrar ao presidente do PT, Ricardo Berzoini, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a maioria dos petistas e dos brasileiros quer a saída de Sarney.
"Quando mostrei o cartão vermelho era uma forma de transmitir ao Berzoini e a Lula que aquele gesto era apoiado pela grande maioria dos petistas e dos brasileiros, porque em todo lugar que eu vou no Brasil as pessoas me pedem firmeza na defesa da renúncia", disse o senador ao G1.
Na terça-feira (25), Suplicy e o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) bateram boca por cerca de 20 minutos em plenário após o petista pedir a renúncia de José Sarney (PMDB-AP) da presidência da CasaDa tribuna do Senado, Suplicy deu "cartão vermelho" a Sarney e a Heráclito. O primeiro secretário da Mesa Diretora rebateu, dizendo que ele deveria dar cartão vermelho ao presidente Lula.
Quanto ao desentendimento com o senador do DEM, Suplicy explicou que Heráclito gosta do provocá-lo. "Se eu passar um mês sem vir ao Senado, certamente ele vai sentir a minha falta. Ele gosta muito de me provocar", brincou o senador.
'As pessoas na rua estão me apoiando'
O senador petista disse ainda que utilizou um cartão vermelho porque seria uma boa maneira de representar a população. "A manifestação foi bem recebida. As pessoas na rua estão me apoiando."
Ele também falou dos comentários feitos na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, nesta quarta-feira (26), sobre o cartão vermelho. "As manifestações na CCJ são uma prova de que todos entenderam a mensagem", disse Suplicy.
Na comissão, enquanto Suplicy concluía um pensamento sobre reforma eleitoral, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) provocou: "Senador Suplicy, acelere a sua fala, senão teremos que dar cartão vermelho para o senhor nesta comissão".
O Senador Wellington Salgado (PMDB-MG), que sempre defendeu Sarney, perguntou a ele se ia receber um cartão vermelho também, ao que Suplicy respondeu que daria uma cartão azul ao colega. O senador Pedro Simon (PMDB-RS), crítico de Sarney, disse então que Salgado merecia um cartão amarelo.
Berzoini
Suplicy também contou que o presidente do PT, Ricardo Berzoini, se negou a dar a mão a ele na terça à noite quando foi cumprimentá-lo e reiterou que sempre deixou claro que era contra o arquivamento das ações contra Sarney. Ele afirmou ter telefonado para o presidente do PT depois de ler a carta que orientava os parlamentares petistas votar pelo encerramento das representações.
"De pronto eu telefonei ao Berzoini para dizer que o Mercadante (líder do PT) nos aconselhou a votar livremente, de acordo com nossa consciência. E eu avisei que se chegasse a mim como 3º suplente, votaria pela investigação".
Ele disse que queria transmitir a mensagem a Lula e a Berzoini.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse nesta quarta-feira (26) que um dos motivos de dar um cartão vermelho ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi demonstrar ao presidente do PT, Ricardo Berzoini, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a maioria dos petistas e dos brasileiros quer a saída de Sarney.
"Quando mostrei o cartão vermelho era uma forma de transmitir ao Berzoini e a Lula que aquele gesto era apoiado pela grande maioria dos petistas e dos brasileiros, porque em todo lugar que eu vou no Brasil as pessoas me pedem firmeza na defesa da renúncia", disse o senador ao G1.
Na terça-feira (25), Suplicy e o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) bateram boca por cerca de 20 minutos em plenário após o petista pedir a renúncia de José Sarney (PMDB-AP) da presidência da CasaDa tribuna do Senado, Suplicy deu "cartão vermelho" a Sarney e a Heráclito. O primeiro secretário da Mesa Diretora rebateu, dizendo que ele deveria dar cartão vermelho ao presidente Lula.
Quanto ao desentendimento com o senador do DEM, Suplicy explicou que Heráclito gosta do provocá-lo. "Se eu passar um mês sem vir ao Senado, certamente ele vai sentir a minha falta. Ele gosta muito de me provocar", brincou o senador.
'As pessoas na rua estão me apoiando'
O senador petista disse ainda que utilizou um cartão vermelho porque seria uma boa maneira de representar a população. "A manifestação foi bem recebida. As pessoas na rua estão me apoiando."
Ele também falou dos comentários feitos na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, nesta quarta-feira (26), sobre o cartão vermelho. "As manifestações na CCJ são uma prova de que todos entenderam a mensagem", disse Suplicy.
Na comissão, enquanto Suplicy concluía um pensamento sobre reforma eleitoral, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) provocou: "Senador Suplicy, acelere a sua fala, senão teremos que dar cartão vermelho para o senhor nesta comissão".
O Senador Wellington Salgado (PMDB-MG), que sempre defendeu Sarney, perguntou a ele se ia receber um cartão vermelho também, ao que Suplicy respondeu que daria uma cartão azul ao colega. O senador Pedro Simon (PMDB-RS), crítico de Sarney, disse então que Salgado merecia um cartão amarelo.
Berzoini
Suplicy também contou que o presidente do PT, Ricardo Berzoini, se negou a dar a mão a ele na terça à noite quando foi cumprimentá-lo e reiterou que sempre deixou claro que era contra o arquivamento das ações contra Sarney. Ele afirmou ter telefonado para o presidente do PT depois de ler a carta que orientava os parlamentares petistas votar pelo encerramento das representações.
"De pronto eu telefonei ao Berzoini para dizer que o Mercadante (líder do PT) nos aconselhou a votar livremente, de acordo com nossa consciência. E eu avisei que se chegasse a mim como 3º suplente, votaria pela investigação".
Foto: Wilson Dias/ABr
Fonte: http://www.senado.gov.br/eduardosuplicy/noticia.asp?data=26/08/2009&codigo=62806
Fonte: http://www.senado.gov.br/eduardosuplicy/noticia.asp?data=26/08/2009&codigo=62806
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