sábado, 24 de março de 2012

Poaenses, o maior tesouro


Por Jeruza Lisboa Pacheco Reis

A cidade de Poá comemora no dia 26 de março 63 anos de emancipação político-administrativa. É festa na cidade de 17 quilômetros quadrados, que tem pouco mais de 100  mil habitantes e a melhor água da região. Poá tem tudo para ser a princesinha do Alto Tietê. Afinal, seu hino é uma poesia, que retrata a bravura de homens guerreiros e demonstra que, apesar de pequeninho, o município, na humildade, encerra que, “do alto da verde serra trabalha pelo Brasil”.

Trata-se de uma cidade abençoada por Deus e que tem um grande tesouro, além de obras e de cifras: o seu povo!  O município tem gente de verdade, gente batalhadora, gente como a gente e como o padre Eustáquio; como Antônio Carlos Fernandes, o padre Toninho; como o pastor Antônio Castor; como o Walmir da Gileade; como o senhor Lorehy Novazzi, do Abrigo Batuíra; como a dona Olga Picchi Aspásio, da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Poá; como a dona Wanda Dambrósio, nossa dama poaense honorária; como a advogada Sidnéia Bueno Costa, uma das forças do Rotary Club da cidade e da Sociedade de Amparo ao Menor "Paulo de Tarso"; como o Ângelo Biancolin, da Associação Comercial e Industrial de Poá (Acip); como o Marcelo Rossi da Contabilidade;  como o Toninho da Floricultura; como a Andréia do Flamengo; como a dona Hilda Roberto; como o Pierry, o Mágico; como a Edinéia da Avon e como a Jerônima do Quixabeira.

Como me esquecer, ainda, do Fernando Rodriguez Molina Júnior, da Denise; do Augusto de Jesus, da Graça; do Azuir Marcolino Cavalcante, da Lau; do Mário Sumirê, da Wanessa; do Lauriston Roberto Ferreira Barros, da Márcia Rossi; ou ainda da primeira-dama de olhos cor do mar, do prefeito que começou como suplente e dos "sempre" secretários municipais Helena Papadopoulos; Miguel Comitre; Geraldo Oliveira; doutor Bio; Marlene de Sant'Anna; Therezinha Rodrigues; Leondir Xidieh; Cláudia Cristina de Deus; Erivânia e Ali Sami El Kadri; Pedro Campos e seu anjinho Pietra; professor Adilson e Simony Massa?

Vale a pena elencar, também, poaenses como Graça, Aline, Aretha e Alethéa Chaia Marques; o presidente do capítulo poaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alcídes Leme da Silva Júnior; da jovem cheia de ideiais Mariana Oliveira; dos blogueiros Anderson Fernandes, Leandro de Jesus, Adilson Santos, Delcimar Ferreira e Saulo Souza; e os igualmente empreendedores Renato Reis; Juliano Filippelli; Dorival Abarca; Elias El Ghossain; Ricardo Andere; Antenorzinho; Marcão da Feira; Maurinho; Beto e Carmonha do Despachante; dona Letícia, sempre bem-vinda; senhora Raquel, a casamenteira; e a eterna chefe de Gabinete Nancy.

Não, não me esqueci das funcionárias públicas "patrimônios" do município, como a Valéria da Administração; a Nilza do Patrimônio, a Jaqueline; a Elizângela dos trigêmeos; a Tânia Castor; a Guiomar do ISS; a Izabel do cafezinho; o Waldir da Obras; a Neusa do agendamento da Saúde; o Jean, o maior prestador de serviço voluntário da Saúde em Poá; a Claudinha da Dívida Ativa; a professora Regina Jacob; a doce Leila; o Sebastião Oliveira; e a dona Amália.

Enfim, poderia ficar nomeando por horas a fio, sem me cansar, as tantas pessoas queridas e especiais que fazem parte de minha história de vida e de nossa pequenina Poá, como Sônia e Luiz Roberto Marthos e Tereza e Antônio Fernandes. E, por todas elas é que continuo sonhando com a cidade de  Poá sempre iluminada, com alegria e cor, com pessoas comprometidas com o bem-estar social e, acima de tudo, com decência e transparência nas políticas públicas de atendimento às demandas esquecidas e que merecem respeito no trato.

Sonho com a cidade abraçando inúmeros projetos sociais - projetos pilotos de vanguarda, como pioneira, avançando sempre e sendo grata a todos os prefeitos que por aqui passaram. Afinal, independentemente de concordar ou não com seus ideais políticos, reconheço que hoje estamos num patamar privilegiado, graças a tudo o que foi empreendido no passado.

Sim, desejo à Poá prosperidade sempre! Sou muito grata ao município por me acolher desde meus 9 anos, por me ensinar a valorizar o que temos, por me permitir namorar, noivar e casar com o Edu, por ter me dado a oportunidade de ter quatro bênçãos (meus filhos João, Elo, Henrique e Estela), por me formar professora, advogada e, agora, por estar vereadora. Obrigada, Poá, por me permitir rir e chorar, mas, acima de tudo, por ter me ensinado a resistir, a persistir e a insistir na vida!

Jeruza Lisboa Pacheco Reis, é  vereadora pelo PTB em Poá e presidente da Comissão Provisória da legenda na cidade; professora e advogada por formação; especialista em Direito Empresarial, Registro Imobiliário e Direito Difuso e Coletivo (com ênfase em Infância e Juventude), Direito Eleitoral, Técnica Legislativa e Terceiro Setor; bacharel em Teologia e mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo; membro da Comissão Diocesana em Defesa à Vida do Alto Tietê, catequista e autora do livro "Rosa-Choque - Histórias de uma Mulher que Escolheu Resistir, Persistir e Insistir".

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