Cadeira quebrada e carteira suja, por vezea pixada com palavras de baixo calão |
No dia 9 de março de
2012, fui participar da reunião de pais dos meus filhos na CEU EMEF
Professora Conceição Aparecida de Jesus, uma de manhã às 9h e
outra às 15h.
Nas duas foram
entregues aos pais as “Normas de Convivência”, onde os
professores já induzem os pais a assinar, mesmo tendo na nas normas
de Direitos e Deveres, tópicos que não foram cumpridos pela
Secretaria de Educação da Cidade de São Paulo, onde vários pais
assinaram, pois em sua grande parte pessoas simples e induzidas pelo
condutor da reunião, ou seja, um professor.
Em seu portal, a Secretaria de Educação divulga a programação, CEU É SHOW, mas aqui no Azul da Cor do Mar, o inferno acontece nos finais de semana como em diversas vezes, onde a piscina é invadida nos finais de semana, por falta de um trabalho efetivo da Guarda Civil Metropolitana, onde a responsabilidade da vigilância, fica a cargo dos vigilantes de empresas terceirizada, mas encontrar GCM lendo revistas e jornais, pode acontecer, como já presenciei.
Antes de descer para a reunião da escola, fiz uma reunião com meus filhos, onde procurei saber como estava o andamento da escola. Os quais me disseram que foi entregue a eles o material básico, contendo cadernos, canetas, réguas e afins.
Já os livros para uso diário e uniformes, ainda não foram entregues pela escola, mas pasmem, na reunião, os pais são induzidos a assinar o termo que diz nos Deveres dos Alunos:
* Frequentar as aulas sempre uniformizados. Zelando pelo uniforme escolar.
Chegando a escola, tanto os funcionários das escola, quanto da Gestão do CEU Azul da Cor do Mar, todos sem crachás, apenas o vigilante da portaria do CEU, portava seu crachá. Novamente questionei a gestora Bernadete de Lourdes
Álvares Marcelino (smeceuazuldacordomar@prefeitura.sp.gov.br), onde disse que até ela mesma estava sem, onde ressaltei que por diversas vezes já havia cobrado da gestão providência, que nunca vem. Ou seja, neste rincão da Zona Leste, não só parece, mas é terra sem lei. Onde este departamento da Secretaria de Educação da cidade de São Paulo, induz a deseducação seus alunos, pois não são exemplos. Então que moral tem para cobrar?
No quesito Direito dos alunos, temos também:
* Ter garantido o acesso à educação gratuita e de qualidade.
Mas qualidade não é somente no material humano, como nas instalações das escolas, mas no complexo onde nem sempre os elevadores funcionam, lâmpadas das escadas vez outra queimadas e até extintores de incêndio fora dos locais sinalizados, como já presenciei, quando frequentando as reuniões do Conselho Gestor, o qual sou membro.
Já o Telecentro, tem computadores precários, lentos, com serviço de internet também lento.
* Receber educação em uma escola limpa, segura e com equipamento adequados.
Aqui mostra a total falta de responsabilidade com nossas crianças, tanto pelo Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (gabinetedoprefeito@prefeitura.sp.gov.br), como do Secretário de Educação Alexandre Alves
Schneider (smegab@prefeitura.sp.gov.br), e da Diretora Regional de
Educação Itaquera Elizabeth Oliveira Dias (smedreitaqueraadm@prefeitura.sp.gov.br), o qual permitem e são coniventes, com a situação, como mostram as fotos abaixo, pois já procurei diversos mecanismos de levar aos servidores público acima, mas o(s) problema(s) continua - Vejam as fotos que fiz hoje pelo celular.
Cadeira com pontas de madeira, que podem causar acidentes nas crianças, as quais soltam ferpas com facilidade. |
Carteira e cadeira quebradas e abandonada no fundo da sala de aula onde aconteceu a reunião |
* Ter assegurado o ingresso e a posse de materiais escolares.
Porém, ainda não foram distribuídos todos os livros, ou seja, meus dois filhos não receberam todos os livros até o momento, sendo que minha filha pediu para eu cobrar da direção da escola, onde fiz ao professor que conduziu a reunião, o qual disse que nada podia fazer. Mas procurei a direção da escola, professor Francisco, o qual não estava, e nem a coordenadora pedagógica no período da manhã. Mas deixei registrado no livro de reclamação da escola. Onde a escola também, não tem um ambiente adequado, para que pais de alunos, possa sentar ou escrever no livro.
Ou seja, outra falta de responsabilidade, pois a escola chama uma reunião de pais e mestres, onde o professor não tem toda resposta, mas onde nem o diretor, muito menos o profissional de pedagogia da escola, não estão la, para tirar duvidas dos pais presentes na reunião.
É assim que funciona agora a Educação da cidade de São Paulo?
Este tipo de política esta de acordo com as plataformas da ONU sobre política de educação para um mundo melhor ?
Conselho Gestor ainda de Férias
Prezado(a) Sr(a) Adilson dos Santos,
O protocolo de n° 7xxxxx6, foi finalizado em 13/3/2012, às 09:09 pela área responsável.
Solução:
Informamos que os Programas do Livro desenvolvidos por esta Autarquia são distribuídos baseados nos dados oficiais do Censo Escolar fornecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP/MEC e pela escolha realizada no Sistema do Material Didático (SIMAD).
Ressaltamos ainda que os livros são produzidos e distribuídos às unidades escolares que possuem as modalidades de ensino fundamental e médio, diretamente pelas editoras e chegam às escolas entre outubro do ano anterior ao atendimento e o início do ano letivo. Nas zonas rurais, as obras são entregues nas sedes das prefeituras ou das secretarias municipais de educação, que devem efetivar a entrega dos livros. Por fim, uma reserva técnica é encaminhada às Secretarias de Educação nos Municípios, Estados e o Distrito Federal, não ficando esta Autarquia com exemplares e demais materiais (Dicionários, Atlas, etc.) disponíveis para doação e/ou reposição.
Vale ressaltar que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) também não disponibiliza material para montagem ou reestruturação de bibliotecas, bem como a falta de livros nas unidades escolares.
Para mais detalhes, favor entrar em contato com a Central de Atendimento do Ministério da Educação - Fala, Brasil! pelo
telefone 0800616161.
Colocamo-nos à disposição para atendê-lo(a).
Segundo informações de funcionários da escola, não existem mais espaço físico, para guardar materiais e ou equipamentos, entre eles os livros, cadeiras e carteiras quebradas. E em algumas reuniões com o professor Francisco já conversou e me explicou, que tiveram que fazer já adaptações na escola, em portões, locais de entrada, salas, ou seja, várias adaptações para a funcionabilidade de espaços de trabalho e convivência de alunos e funcionários.
Também esta no quesito Direito dos alunos:
* Usufruir de ambiente de aprendizado apropriado e incentivador, livre de discriminação, constrangimento ou intolerância.
Nem todos as crianças fazem educação física na quadra coberta e poliesportiva, como minha filha, E.S.S. que faz educação física, desde o começo do ano em sol escaldante, onde reclama que nunca fez na quadra coberta.
Também não sendo confortável, as fotos tiradas no banheiro, mostra que banheiro para portadores de necessidades especiais, é depósito de objetos, veja:
Estado dos banheiro masculino dos meninos |
Banheiro masculino com o vaso sanitário o qual aparenta estar quebrado, onde esta envolvido em um saco de lixo preto, porém aberto sem estar isolado, onde todas as fechaduras estão quebradas. |
Todos os banheiro não tem fechadura, onde os meninos que queiram usar, estão passivos de bullying e ou situações constrangedora |
Conselho Gestor ainda de Férias
Já passou o carnaval o ano começou em todos os sentidos, mas Conselho Gestor do CEU Azul da Cor do Mar, ainda não foi convocado para seus trabalhos, pois a Gestora Bernadete de
Lourdes Álvares Marcelino, não convocou reunião, isto quando não chega atrasada, onde só começa a reunião com a presença dela. Onde pedi para registrar em ata da reunião.
Já passou da hora do Conselho ter feito sua eleição do presidente, e andar com suas pernas próprias, mas o mesmo nunca tem a presença dos funcionários público, que tem cadeiras cativa, ou seja, uma total falta de responsabilidade, com anuência da legislação e gestores da educação da cidade de São Paulo.
Outro problema da gestão, é que no dia 24 de fevereiro de 2012, e no dia de hoje fui até a gestão obter um retorno, onde ainda não obtive uma resposta ou devolutiva do assunto. Outro desdém e falta de respeito com o cidadão, por este departamento pública da Prefeitura de São Paulo.
Será que não querem responder, pois estou questionando uma funcionária que foi mal educada, onde quando subi para pegar o livro de reclamação, a mesma estava sentada em cima da mesa, não portando crachá, sendo um mal exemplo para os colegas e comunidade que frequentam esta unidade de ensino e educação?
Será que não querem responder, pois estou questionando uma funcionária que foi mal educada, onde quando subi para pegar o livro de reclamação, a mesma estava sentada em cima da mesa, não portando crachá, sendo um mal exemplo para os colegas e comunidade que frequentam esta unidade de ensino e educação?
Kassab só lembra da periferia em época de eleição
Kassab no dia da inauguração |
No final de outubro de 2007, o CEU Azul da Cor do Mar foi inaugurado em Itaquera - Com 12 mil m² de área construída, 41 salas de aula e Bloco Esportivo e Cultural completo recém-construído, o CEU oferece 2.600 vagas de ensino divididas entre Emef, Emei e CEI, sendo também um local de lazer para a comunidade do entorno.
Com 12 mil m² de área construída, 41 salas de aula e Bloco Esportivo e Cultural completo recém-construído, o CEU oferece 2.600 vagas de ensino divididas entre Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef), Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) e Centro de Educação Infantil (CEI), sendo também um local de lazer para a comunidade do entorno, mas sua faixa de pedestre, em frente a escola, foi pintada e sinalizada após 4 anos de inaugurada, outra pouca vergonha do prefeito Gilberto Kassab caro Junji Abe, o qual a mesma somente foi pintada, após muita luta da comunidade.
Quando foi inaugurado, com material novo, mas com o passar do tempo, o que tem hoje, como mostra as fotos acima, é banheiro quebrado para os meninos |
Às vésperas das eleições, Kassab vinha vistoriar, e veio até inaugurar, mas passada a eleição, ele abandonou a escola e comunidade do entorno. Mas neste ano, como é ano de eleição, ele com índice de popularidade baixa, vai voltar a inaugurar obras, e andar pelas periferias e guetos paulistas.
Pois a inclusão social e educativa, é praticada também pelo maior meio de comunicação do pais, mas também fingi não ver.
Diretoria Regional de Educação Itaquera, o dinheiro da educação passa pelo CEU Azul da Cor do Mar?
Pois no site tem o link: Informações Gerais sobre obras, que informa:
Pela primeira vez em sua história, toda a Rede Municipal de Ensino está passando por um programa de reformas e manutenção. Algumas escolas estavam, há décadas, sem receber as intervenções necessárias em suas estruturas.
Aproximadamente mil escolas foram reformadas em 2007 e todas elas passarão por novas obras, de pequeno, médio ou grande porte, até o fim deste ano. Já foram aplicados mais de R$ 130 milhões nessas obras e devem ser investidos neste ano mais de R$ 60 milhões no programa de manutenção.
Então vem a pergunta:
Caros gestores público, para onde esta indo este dinheiro? Pois as fotos acima falam por si só, sem contar as crianças que são obrigadas a fazer educação física em baixo de sol quente.
Fazendo uma reflexão, mm minha busca sobre o papel da escola, encontrei no facebook de Claudio Domingos Fernandes, o texto abaixo muito interessante que leva a uma grande reflexão
Sobre o Papel da Escola
“A finalidade de nossa escola é ensinar a repensar o pensamento, a des-saber o sabido e duvidar de sua própria dúvida; esta é a única maneira de começar a acreditar em alguma coisa” (Juan de Mairena, in Morin, Edgar).
A relação Escola – Professor - Aluno se dá em nome do conhecimento. Pois, o conhecimento é uma necessidade que permeia todo o existir humano. O homem busca e necessita saber, faz parte de si, pois, “é próprio do homem buscar ser sempre algo mais do que é, e isto se dá mediante o conhecimento” (Rodner Lúcio). Sem nada conhecer o homem se anula, torna-se um nada; coisa nenhuma. Para isto é a escola, para tirá-lo de sua nulidade, de sua ignorância, de seu não saber; para dar-lhe instrumentos que o possibilite, potencialize-o, no processo de se fazer e Ser. “A escola é um lugar de produção de saber por excelência, é um lugar de transmissão de conhecimento” (Marisa Faermam Eizirik). No entanto, a escola é meio, é passagem, é caminho. Não é fim. Existem outros caminhos, outros meios, que não a escola. Caminhos, por vezes, mais eficientes. Mas caminhos, passagens. O fim é sempre o conhecimento. Mas mesmo o conhecimento é, ainda, meio. Pois o homem, diante de si e do mundo, está sempre por se definir, é em permanente estado de vir-a-ser. O ambiente, as múltiplas relações sociais, o mundo de informações que o toma, a cultura, também lhe plasmam. Mas a ele compete assumir-se, responder por seu destino, pois Sujeito de si mesmo: seu destino é ele quem o forja, seus caminhos é ele quem os escolhe.
Disto concorre que “conhecer é estar constantemente avaliando a existência humana” que segundo Adriano, personagem de Marguerite Yourcenar, acontece mediante três meios: “o estudo de si mesmo, o mais difícil e o mais perigoso, mas também o mais fecundo dos métodos; a observação dos homens, que se arranjam freqüentemente para ocultar-nos seus segredos ou por nos fazer crer que os têm; os livros, com os erros peculiares de perspectiva que surgem entre suas linhas”. Utilizando-se destes meios, a escola propicia um quarto, que prima por sua excelência, o encontro, a relação. Onde, de fato, os homens se encontram se dá o conhecimento.
A escola é, pois, o lugar onde encontro e conhecimento se casam naturalmente. O que amalgama este dois elementos é a linguagem: “Aprender o mundo humano é aprender uma linguagem” (Rubem Alves). É mediante a linguagem que se dá o encontro entre os homens, e, é confabulando que o homem corrige ou afirma, apura, amplia e enriquece seus saberes e a si mesmo.
Por se dar de encontro entre sujeitos, mediado pela linguagem, conhecimento não se dá recitativamente ou por imposição. A linguagem nos envolve num mundo de existências humanas, em tramas constituídas por sonhos, fantasias, desejos, projetos e anseios individuais. Num encontro onde se estabelece o discurso unidirecionado, há o acumulo de informação e o embotamento de mentes. A linguagem educativa é dialética e, por conseguinte, dialogal. Um diálogo embatido, mas, ao mesmo tempo respeitoso, porque considera a diversidade, porque valoriza a autonomia do pensar e a reflexão crítica, porque respeita os tempos de cada sujeito e porque busca o esclarecimento, a Verdade. “O verdadeiro diálogo não pode existir se os que dialogam não se comprometem com o pensamento critico; pensamento que, não aceitando a dicotomia mundo-homem, reconhece entre eles uma inquebrantável solidariedade; pensamento que percebe a realidade como processo de evolução, de transformação, e não como uma entidade estática; pensamento que não se separa da ação, mas que se submerge, sem cessar, na temporalidade, sem medo, sem riscos” (Paulo Freire).
Nesta dinâmica, professores e alunos assumem papel fundamental enquanto agentes do conhecimento, mediados pela linguagem. Ao professor cabe oferecer ao aluno sua capacidade de mapeamento da realidade (Morin), seu poder de reflexão, seus conhecimentos científicos, literários e humanos, ampliando-os constantemente. Ao aluno compete a disponibilidade de se deixar conduzir, a principio, pelos meandros do pensamento critico, até assumir, por si, autonomia de pensar o próprio pensar e questionar-se sobre o mesmo, seus fundamentos e suas implicações político-éticas, avaliando constantemente a existência humana pelo estudo de si mesmo, a observação dos homens ao seu redor e a freqüente visita aos livros e periódicos jornalísticos, especializados, etc.
É neste sentido que a escola tornam-se fundamental no processo por meio do qual o homem se humaniza. Mas é preciso sempre lembrar que ela está a serviço do sujeito, o sujeito não está, de modo algum, restrito a ela.
Claudio Domingos Fernandes
Fotos do prefeito Gilberto Kassab na inauguração do Ceu Azul da Cor do Mar, de Luiz Guadagnoli / Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo
Ministério da Educação Responde sobre a falta de livros na escola CEU EMEF Professora Conceição Aparecida de Jesus
Pois a inclusão social e educativa, é praticada também pelo maior meio de comunicação do pais, mas também fingi não ver.
Diretoria Regional de Educação Itaquera, o dinheiro da educação passa pelo CEU Azul da Cor do Mar?
Pois no site tem o link: Informações Gerais sobre obras, que informa:
Pela primeira vez em sua história, toda a Rede Municipal de Ensino está passando por um programa de reformas e manutenção. Algumas escolas estavam, há décadas, sem receber as intervenções necessárias em suas estruturas.
Aproximadamente mil escolas foram reformadas em 2007 e todas elas passarão por novas obras, de pequeno, médio ou grande porte, até o fim deste ano. Já foram aplicados mais de R$ 130 milhões nessas obras e devem ser investidos neste ano mais de R$ 60 milhões no programa de manutenção.
Então vem a pergunta:
Caros gestores público, para onde esta indo este dinheiro? Pois as fotos acima falam por si só, sem contar as crianças que são obrigadas a fazer educação física em baixo de sol quente.
Fazendo uma reflexão, mm minha busca sobre o papel da escola, encontrei no facebook de Claudio Domingos Fernandes, o texto abaixo muito interessante que leva a uma grande reflexão
Sobre o Papel da Escola
“A finalidade de nossa escola é ensinar a repensar o pensamento, a des-saber o sabido e duvidar de sua própria dúvida; esta é a única maneira de começar a acreditar em alguma coisa” (Juan de Mairena, in Morin, Edgar).
A relação Escola – Professor - Aluno se dá em nome do conhecimento. Pois, o conhecimento é uma necessidade que permeia todo o existir humano. O homem busca e necessita saber, faz parte de si, pois, “é próprio do homem buscar ser sempre algo mais do que é, e isto se dá mediante o conhecimento” (Rodner Lúcio). Sem nada conhecer o homem se anula, torna-se um nada; coisa nenhuma. Para isto é a escola, para tirá-lo de sua nulidade, de sua ignorância, de seu não saber; para dar-lhe instrumentos que o possibilite, potencialize-o, no processo de se fazer e Ser. “A escola é um lugar de produção de saber por excelência, é um lugar de transmissão de conhecimento” (Marisa Faermam Eizirik). No entanto, a escola é meio, é passagem, é caminho. Não é fim. Existem outros caminhos, outros meios, que não a escola. Caminhos, por vezes, mais eficientes. Mas caminhos, passagens. O fim é sempre o conhecimento. Mas mesmo o conhecimento é, ainda, meio. Pois o homem, diante de si e do mundo, está sempre por se definir, é em permanente estado de vir-a-ser. O ambiente, as múltiplas relações sociais, o mundo de informações que o toma, a cultura, também lhe plasmam. Mas a ele compete assumir-se, responder por seu destino, pois Sujeito de si mesmo: seu destino é ele quem o forja, seus caminhos é ele quem os escolhe.
Disto concorre que “conhecer é estar constantemente avaliando a existência humana” que segundo Adriano, personagem de Marguerite Yourcenar, acontece mediante três meios: “o estudo de si mesmo, o mais difícil e o mais perigoso, mas também o mais fecundo dos métodos; a observação dos homens, que se arranjam freqüentemente para ocultar-nos seus segredos ou por nos fazer crer que os têm; os livros, com os erros peculiares de perspectiva que surgem entre suas linhas”. Utilizando-se destes meios, a escola propicia um quarto, que prima por sua excelência, o encontro, a relação. Onde, de fato, os homens se encontram se dá o conhecimento.
A escola é, pois, o lugar onde encontro e conhecimento se casam naturalmente. O que amalgama este dois elementos é a linguagem: “Aprender o mundo humano é aprender uma linguagem” (Rubem Alves). É mediante a linguagem que se dá o encontro entre os homens, e, é confabulando que o homem corrige ou afirma, apura, amplia e enriquece seus saberes e a si mesmo.
Por se dar de encontro entre sujeitos, mediado pela linguagem, conhecimento não se dá recitativamente ou por imposição. A linguagem nos envolve num mundo de existências humanas, em tramas constituídas por sonhos, fantasias, desejos, projetos e anseios individuais. Num encontro onde se estabelece o discurso unidirecionado, há o acumulo de informação e o embotamento de mentes. A linguagem educativa é dialética e, por conseguinte, dialogal. Um diálogo embatido, mas, ao mesmo tempo respeitoso, porque considera a diversidade, porque valoriza a autonomia do pensar e a reflexão crítica, porque respeita os tempos de cada sujeito e porque busca o esclarecimento, a Verdade. “O verdadeiro diálogo não pode existir se os que dialogam não se comprometem com o pensamento critico; pensamento que, não aceitando a dicotomia mundo-homem, reconhece entre eles uma inquebrantável solidariedade; pensamento que percebe a realidade como processo de evolução, de transformação, e não como uma entidade estática; pensamento que não se separa da ação, mas que se submerge, sem cessar, na temporalidade, sem medo, sem riscos” (Paulo Freire).
Nesta dinâmica, professores e alunos assumem papel fundamental enquanto agentes do conhecimento, mediados pela linguagem. Ao professor cabe oferecer ao aluno sua capacidade de mapeamento da realidade (Morin), seu poder de reflexão, seus conhecimentos científicos, literários e humanos, ampliando-os constantemente. Ao aluno compete a disponibilidade de se deixar conduzir, a principio, pelos meandros do pensamento critico, até assumir, por si, autonomia de pensar o próprio pensar e questionar-se sobre o mesmo, seus fundamentos e suas implicações político-éticas, avaliando constantemente a existência humana pelo estudo de si mesmo, a observação dos homens ao seu redor e a freqüente visita aos livros e periódicos jornalísticos, especializados, etc.
É neste sentido que a escola tornam-se fundamental no processo por meio do qual o homem se humaniza. Mas é preciso sempre lembrar que ela está a serviço do sujeito, o sujeito não está, de modo algum, restrito a ela.
Claudio Domingos Fernandes
Fotos do prefeito Gilberto Kassab na inauguração do Ceu Azul da Cor do Mar, de Luiz Guadagnoli / Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo
Ministério da Educação Responde sobre a falta de livros na escola CEU EMEF Professora Conceição Aparecida de Jesus
Prezado(a) Sr(a) Adilson dos Santos,
O protocolo de n° 7xxxxx6, foi finalizado em 13/3/2012, às 09:09 pela área responsável.
Solução:
Informamos que os Programas do Livro desenvolvidos por esta Autarquia são distribuídos baseados nos dados oficiais do Censo Escolar fornecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP/MEC e pela escolha realizada no Sistema do Material Didático (SIMAD).
Ressaltamos ainda que os livros são produzidos e distribuídos às unidades escolares que possuem as modalidades de ensino fundamental e médio, diretamente pelas editoras e chegam às escolas entre outubro do ano anterior ao atendimento e o início do ano letivo. Nas zonas rurais, as obras são entregues nas sedes das prefeituras ou das secretarias municipais de educação, que devem efetivar a entrega dos livros. Por fim, uma reserva técnica é encaminhada às Secretarias de Educação nos Municípios, Estados e o Distrito Federal, não ficando esta Autarquia com exemplares e demais materiais (Dicionários, Atlas, etc.) disponíveis para doação e/ou reposição.
Vale ressaltar que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) também não disponibiliza material para montagem ou reestruturação de bibliotecas, bem como a falta de livros nas unidades escolares.
Para mais detalhes, favor entrar em contato com a Central de Atendimento do Ministério da Educação - Fala, Brasil! pelo
telefone 0800616161.
Colocamo-nos à disposição para atendê-lo(a).
Meu caro amigo:
ResponderExcluirExite as que não tem cadeiras e mesas e as crianças são obrigadas a fazerem suas atividades no chão. Mas, vem chegando as eleições municipais e para nossa preocupação,"associações", são as mais procuradas pelos nossos políticos pois são elas que os elegem.Enchem o "povo" de promessas que nunca serão cumpridas, o povo vota e garantes o leitinho deles por mais quatro anos.