A fotos são de Ricardo Stuckert/PR, durante visita às obras de construção da barragem de Tucutu, no município de Cabrobó (PE).
O presidente ficou 3 dias na região, onde foi muito criticado por esta sua ação. O senador Marco Maciel (DEM-PE) foi um deles, onde fez críticas no dia(16/10) à visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às obras de revitalização e integração do Rio São Francisco. Para ele, a viagem tem caráter eleitoral.
A visita foi em três estados, onde estão sendo realizadas obras de revitalização e integração do Rio São Francisco. A viagem começou quarta-feira (14/10).
A foto acima, mostra Lula em Cabrobó (PE), quando o presidente acompanhou os trabalhos de concretagem do canal do eixo norte, que terá 426 quilômetros de extensão e levará água ao Ceará, à Paraíba e ao Rio Grande do Norte.
PSDB quer saber quanto custou visita de Lula às obras de transposição do Rio São Francisco
Segundo a Agência Brasil, o PSDB vai pedir informações à ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, sobre os gastos com a viagem da comitiva presidencial de visita às obras de transposição do Rio São Francisco, nos estados de Minas Gerais, da Bahia, de Pernambuco e da Paraíba. Um requerimento com 18 perguntas sobre a viagem será apresentado na próxima terça-feira (20) pelo líder do partido, deputado José Aníbal (SP), à Mesa da Câmara.
O requerimento será analisado e encaminhado à ministra para que responda às indagações no prazo de 30 dias. Aníbal quer saber por exemplo qual foi o custo total da viagem, quem pagou a construção ou remodelação de um “acampamento” no quilômetro 316 da BR-323, perto da cidade de Custódia, para hospedar a comitiva.
No requerimento, o tucano também pede uma lista com os nomes dos integrantes da comitiva oficial do presidente da República, “inclusive os serviçais não graduados, e qual a missão ou a tarefa que cada um deles foi designado a cumprir”.
O líder do PSDB solicita ainda o percentual, os valores e projetos das obras de transposição do Rio São Francisco que já foram cumpridos pelo governo federal.
Totalmente Populista
A meu ver, este tipo de ação e ou maneira de governar é totalmente populista, e qualquer semelhança com a cidade de Poá (SP), não é mera coincidência.
Veja o que significa Populismo
Populismo é uma forma de governar em que o governante utiliza de vários recursos para obter apoio popular. O populista utiliza uma linguagem simples e popular, usa e abusa da propaganda pessoal, afirma não ser igual aos outros políticos, toma medidas autoritárias, não respeita os partidos políticos e instituições democráticas, diz que é capaz de resolver todos os problemas e possui um comportamento bem carismático. É muito comum encontrarmos governos populistas em países com grandes diferenças sociais e presença de pobreza e miséria.
Mais Explicação do Populismo
O termo populismo é utilizado para designar um conjunto de movimentos políticos que se propuseram colocar, no centro de toda ação política, o povo enquanto massa em oposição aos (ou ao lado dos) mecanismos de representação próprios da democracia representativa. Exemplos típicos são o populismo russo do final do século XIX, que visava transferir o poder político às comunas camponesas por meio de uma reforma agrária radical ("partilha negra"), e o populismo americano dos EUA da mesma época, que propunha o incentivo à pequena agricultura pela prática de uma política monetária que favorecesse a expansão da base monetária e o crédito (bimetalismo).
Historicamente, no entanto, o termo populismo acabou por ser mais identificado com certos fenômenos políticos típicos da América Latina, principalmente a partir dos anos 1930, estando associado à industrialização, à urbanização e à dissolução das estruturas políticas oligárquicas, que concentravam firmemente o poder político na mão de aristocracias rurais. Daí a gênese do populismo, no Brasil, estar ligada à Revolução de 1930, que derrubou a República Velha oligárquica, colocando no poder Getulio Vargas, que viria a ser a figura central da política brasileira até seu suicídio em 1954.
Características
A política populista caracteriza-se menos por um conteúdo determinado do que por um "modo" de exercício do poder, através de uma combinação de plebeísmo, autoritarismo e dominação carismática. Sua característica básica é o contato direto entre as massas urbanas e o líder carismático (caudilho), supostamente sem a intermediação de partidos ou corporações.
Para ser eleito e governar, o líder populista procura estabelecer um vínculo emocional (e não racional) com o "povo". Isso implica num sistema de políticas ou métodos para o aliciamento das classes sociais de menor poder aquisitivo, além da classe média urbana, como forma de angariar votos e prestígio (legitimidade para si) através da simpatia daquelas.
Esse pode ser considerado o mecanismo mais representativo desse modo de governar.
Desde suas origens, o populismo foi encarado com desconfiança pelas correntes políticas mais ideológicas da tanto da Esquerda quanto da Direita.
Esta última (como representada, por exemplo, pelo antivarguismo da UDN brasileira, ou pelo antiperonismo da União Cívica Radical/UCR Argentina) sempre apontou para os aspectos plebeus, as práticas vulgares e as atitudes "demagógicas" (concessão irresponsável de benefícios sociais e gastos públicos) que a prática populista comportava; a Esquerda, especialmente a comunista, apontava para o caráter reacionário e desmobilizador das benesses populistas, que se contrapunha às lutas organizadas da classe operária e fazia tudo depender da vontade despótica de um caudilho bonapartista.
Na América Latina, o populismo foi um poderoso mecanismo de integração das massas populares à vida política, favorecendo o desenvolvimento econômico e social, mas dentro de uma moldura estritamente burguesa em que essa integração foi "subordinada", colocando-se a figura de um líder carismático e mais ou menos autoritário como tampão entre as massas e o aparelho de Estado.
Ideologias
O populismo é uma expressão política que encontra representantes tanto na Esquerda quanto na Direita. Governantes populistas como Vargas, Perón e Lázaro Cárdenas realizaram políticas nacionalistas de substituição de importações, estatização de certas atividades econômicas, imposição de restrições ao capital estrangeiro e concessão de direitos sociais.
No entanto, os regimes populistas freqüentemente dedicaram-se à repressão policial dos movimentos de Esquerda e sempre realizaram sua ação reformista dentro de um quadro puramente capitalista.
Essa forma de governo tendeu também a retirar da própria burguesia nativa sua capacidade de ação política autônoma, na medida em que toda ação política é referida à pessoa do líder populista, que se coloca idealmente acima de todas as classes.
Ideologicamente, o populismo não é necessariamente de Esquerda, no sentido de que seu alvo não são apenas as massas destituídas; há políticos populistas de Direita - como os políticos paulistas Adhemar de Barros e Paulo Maluf - que têm como alvo de sua ação política a exploração das carências dos extratos mais baixos (ou menos organizados) da população urbana, com os quais estabelecem uma relação empática baseada na defesa de políticas autoritárias de "moral e bons costumes" e/ou "Lei e Ordem".
Alegam alguns que o maior representante do populismo de Direita no Brasil talvez tenha sido o presidente Jânio Quadros.
Enquanto ideologia, o populismo não está ligado obrigatoriamente a políticas econômicas de tipo nacionalista: na América Latina dos anos 1990, governantes populistas como o argentino Carlos Saul Menem, por exemplo, combinaram políticas neoliberais de desregulamentação e desnacionalização com uma política social assistencialista herdada do populismo mais tradicional dos anos 1930 - no caso de Menem, do peronismo - naquilo em que tais políticas não entravam em conflito com as práticas neoliberais.
O mesmo pode ser dito de outros governantes da época, como Alberto Fujimori.
Exemplo máximo do populismo no Brasil, Getúlio Vargas subiu ao poder através de golpe de Estado nos anos 30 (Era Vargas de 1930 até 1945), elegendo-se democraticamente presidente em 1951 e governando até suicidar-se em 1954.
Apelidado de "pai dos pobres", sua popularidade entre as massas é atribuída a sua liderança carismática e a seu empenho na aprovação de reformas trabalhistas que favoreceram o operariado.
Entretanto, alguns alegam que suas medidas apenas minaram o poder dos sindicatos e de seus líderes, tornando-os dependentes do Estado.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Populismo
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